A gravidez não planejada no mundo é uma questão social e de saúde pública, gerando entre milhões de mulheres gestações indesejadas ou abortos inseguros.
Segundo a OMS, a contracepção de emergência é definida como um método que fornece às mulheres uma maneira segura de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.
É realizada através de medicamentos hormonais ou dispositivos intrauterinos, podendo ser utilizados após relações sexuais desprotegidas, falha contraceptiva ou quando uma mulher tem intercurso sexual contra a vontade dela.
Os métodos hormonais agem impedindo ou atrasando a ovulação. Outros mecanismos propostos incluem alterar níveis hormonais, interferir no desenvolvimento folicular, interferir na maturação do corpo lúteo e inibir a fertilização.
A contracepção de emergência não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo o HIV. Recomenda-se o uso correto e consistente de preservativos, para a proteção mais eficaz dessas doenças.
A contracepção de emergência é um método seguro e eficaz para a prevenção de gestação não planejada, sendo sempre necessária a orientação sobre a utilização em condições excepcionais de sexo desprotegido ou na falha de um método, no entanto, não pode substituir uma contracepção rotineira e segura.