Videolaparoscopia

Videolaparoscopia

A medicina está em constante evolução, e a cirurgia videolaparoscopica é uma delas unindo tecnologia e segurança em prol de mais conforto para o paciente. Procedimentos cirúrgicos como a retirada da vesícula biliar já são feitos com segurança desde a década de 80 e o  tratamento cirúrgico das neoplasias do cólon e reto já é também consolidado  em todo o mundo há mais de 15 anos.

A videolaparoscopia pode ser feita apenas para diagnosticar doenças já suspeitadas pelo médico, ou para executar o que for necessário para um tratamento, seja retirada de órgão ou parte dele. É considerada um dos maiores avanços tecnológicos do último século.

Como o nome sugere, ela é feita com acompanhamento em vídeo de todo o procedimento. A partir da realização da  anestesia geral, são feitas pequenas incisões na pele do paciente por onde são posicionados trocáteres para introdução do material de trabalho: câmera e pinças.

Vantagens

Sua maior vantagem é possibilitar o acesso ao órgão pretendido por meio de uma abertura muito pequena, de menos de 2 centímetros, pela qual entra um tubo plástico (trocáter) com uma microcâmera. A partir dessa visualização, e por outras aberturas, o médico pode fazer os procedimentos e ou  coletas necessárias, quando este for o objetivo.

As vantagens da videoparaloscopia para os pacientes se veem não só durante o processo, mas principalmente no pós-operatório. Comparado com o procedimento tradicional, ela possibilita menor tempo de hospitalização, menos dor, menos chances de infecção derivada de corte, e recuperação mais rápida. É favorável também para a estética, já que deixa apenas pequenas cicatrizes.

Procedimentos

Os procedimentos mais frequentes realizados por videoparaloscopia, são:

  • Retirada de lesões ovarianas;
  • Retirada de aderências;
  • Laqueadura das trompas;
  • Histerectomia total;
  • Retirada de mioma.

Já na área de exames para diagnósticos, a videoparaloscopia é capaz de investigar:

  • Endometriose;
  • Doença peritoneal;
  • Tumor abdominal;
  • Doenças ginecológicas;
  • Síndrome aderencial;
  • Dor abdominal crônica sem causa aparente;
  • Biópsia ovariana;
  • Gravidez ectópica.